domingo, 30 de novembro de 2008
Alguém me ouviu?
Ontem à noite estava a arrumar a cozinha, com o rádio ligado, como sempre. Por acaso desta vez não sintonizei o posto das seitas brasileiras (é um entretenimento fantástico!), mas não me arrependo. Ouvi uma música que me fez parar e ficar 3 minutos em pé, de olhos postos na "telefonia" a ouvir a minha vida.
Tocou-me.
Tocou-me.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Rodando
Porque hoje estou sem cabeça para trabalhar, por todos os motivos e mais alguns, resolvi escrever.
Uma amiga minha, "imigrada" em Évora, tem um espaço na Internet onde vai colocando as suas fotografias (poderão vê-las aqui ou aqui). Não é por ser minha amiga, mas a verdade é que ela tem talento. Por esse motivo vi praticamente todas as fotos, mas houve uma que me encantou particularmente.

Talvez as cores, as luzes, as nuvens e os edifícios em fundo tenham também contribuído para isso, mas foi a roda que me agarrou o olhar. Uma roda gigante, implantada no meio de Londres e que se parece enquadrar perfeitamente no restante cenário. Um local de entretenimento, de passeio, de deslumbre perante a vista majestosa da capital inglesa. Um objecto de fim lúdico, sem dúvida, mas carregado de melancolia...
Imagino-me facilmente passar o dia sozinho naquela roda... Movimento eterno sem sair do mesmo local. Momentos de deslumbramento que se repetem de tempos a tempos, mas que em vez de encherem o coração, realçam apenas o vazio em que se encontra, um vazio que é o reflexo perfeito da cadeira do lado... vaga.
E por aqui me fico, que já chega de... parvoíces.
Uma amiga minha, "imigrada" em Évora, tem um espaço na Internet onde vai colocando as suas fotografias (poderão vê-las aqui ou aqui). Não é por ser minha amiga, mas a verdade é que ela tem talento. Por esse motivo vi praticamente todas as fotos, mas houve uma que me encantou particularmente.

Talvez as cores, as luzes, as nuvens e os edifícios em fundo tenham também contribuído para isso, mas foi a roda que me agarrou o olhar. Uma roda gigante, implantada no meio de Londres e que se parece enquadrar perfeitamente no restante cenário. Um local de entretenimento, de passeio, de deslumbre perante a vista majestosa da capital inglesa. Um objecto de fim lúdico, sem dúvida, mas carregado de melancolia...
Imagino-me facilmente passar o dia sozinho naquela roda... Movimento eterno sem sair do mesmo local. Momentos de deslumbramento que se repetem de tempos a tempos, mas que em vez de encherem o coração, realçam apenas o vazio em que se encontra, um vazio que é o reflexo perfeito da cadeira do lado... vaga.
E por aqui me fico, que já chega de... parvoíces.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Vida - Metáfora para o futebol
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Vida de Biólogo...
sábado, 8 de novembro de 2008
O Romance na Defesa - A marcação "homem a homem"

A marcação homem a homem, salvo seja, tem um contexto táctico um pouco diferente… um defesa que jogue neste tipo de estratégia tem um jogador destacado que deve “perseguir” dentro de campo. O defesa deve seguir todos os passos do avançado, antecipar-lhe cada movimento e ser, realmente, incomodativo. É uma táctica cansativa, tanto para quem defende como para quem ataca.
Há defesas que optam logo por explicar ao avançado o que o espera, entrando “durinho” desde os primeiros minutos. Contudo, outros há que têm mais fair play e optam por uma abordagem mais civilizada, mantendo, no entanto, o mesmo intuito: ganhar o confronto.
Em jogos desta natureza, acaba sempre por se criar uma relação entre defesa e avançado, que tanto pode ser empática como de pura animosidade. Muitas vezes, este tipo de marcação acaba até com a expulsão de um ou ambos os atletas. Há porém quem consiga viver o “espírito do jogo”, trocando até camisolas no final do encontro.
No jogo da sedução esta é também uma táctica muito utilizada… O homem fixa um alvo e não larga, vencendo, muitas vezes, por cansaço. Claro que corre o risco de a mulher se chatear rapidamente e, qual Zinedine Zidane, espetar uma valente cabeçada e acabar com o jogo. O defesa tem de ter consciência das suas capacidades e perceber se o avançado adversário é um tipo calmo ou mais impetuoso, agindo depois em conformidade...
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
O Romance na Defesa - A marcação à zona
(em colaboração com o Pastor Mika)
Quem está familiarizado com o fenómeno desportivo que é o futebol, sabe que qualquer defesa que se preze deve estar preparado para jogar com dois tipos de marcação: à zona ou homem a homem. Comecemos pelo primeiro…
Um defesa que esteja a marcar à zona não marca apenas um avançado, mas sim qualquer jogador que esteja no seu raio de acção. Não interessa a posição específica do adversário ou o número que tem nas costas, desde que possa causar perigo à sua baliza, é um jogador a não largar.
Ora, quem é que nunca viu esta actuação transposta do campo do futebol para o campo das relações interpessoais? Qualquer mulher que entre na zona de acção de um homem que opte por este tipo de marcação é uma presa a considerar. Claro que se o avançado se afastar, o defesa não vai correr atrás, mas enquanto estiver na sua proximidade, a marcação é cerradíssima. É o homem sem filtros, que faz da frase de Lavoisier um modo de vida “Na natureza nada se perde”… O que vai à rede é peixe e ponto final.
Claro que o resultado deste tipo de estratégia estará sempre muito dependente da qualidade do defesa e do jogador adversário…

Futebol - uma metáfora para a vida
Sou apologista de que no futebol se encontra uma analogia extraordinária para a vida humana. Correndo o risco (certo) de ser pouco romântico, vou-me atrever a, numa primeira fase, comparar o jogo da sedução ao jogo do futebol. Claro que isto será feito sempre de um ponto de vista masculino já que, por mais que eu queira, não é possível entender o que passa pela cabeça das mulheres.
Esta comparação será feita ao longo de vários posts, sendo a maioria deles fruto de colóquios recentes, divagações de amigos ao almoço ou à hora da loura.
No próximo post começarei então, qual José Mourinho, por preparar a defesa.
Esta comparação será feita ao longo de vários posts, sendo a maioria deles fruto de colóquios recentes, divagações de amigos ao almoço ou à hora da loura.
No próximo post começarei então, qual José Mourinho, por preparar a defesa.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Pergunta do dia...
Porque é que, a seguir a uma chuvada, a calçada da Buraca é mais escorregadia que a calçada de Lisboa?
domingo, 2 de novembro de 2008
Sem salvação
Nos últimos tempos dei-me conta de uma estranha mudança de atitude, não minha, mas dos outros perante mim.
Dos outros não, de outros é mais correcto. Que outros? As Testemunhas de Jeová.
Eu era o tipo de tipo constantemente interpelado pelas velhotas que, numa esquina, distribuíam "flyers" e a salvação em troca de 10 minutos de conversa. Como gajo educado que me esforço por ser, via-me sempre na obrigação de responder aos bons dias. Claro que elas aproveitavam a minha resposta e lançavam logo o isco para uma tentativa de conversão.
Estes pequenos momentos de confraternização acabavam, invariavelmente, com o meu agradecimento pela preocupação delas pela minha alma e com a garantia de que já tinha encontrado o meu caminho. Claro que elas me diziam que estava no caminho errado ao que eu sorria e dizia adeus.
Contudo, de um momento para o outro, não há qualquer Testemunha de Jeová que queira saber de mim! Nem as velhotas, nem os homens e crianças de fato impecável... Eu bem que me esforço e cumprimento-os sempre, eles respondem mas... deixam-me seguir! E são pessoas diferentes daquelas com que lidava há uns meses!
O que se passa? Será que tiveram um workshop de "como reconhecer pessoas que dão trela mas não dão em fiéis?" ou simplesmente passaram uma circular com "gente que não vale a pena interpelar porque só nos fazem perder tempo"?
Como acho estas hipóteses demasiado rebuscadas, presumo que, simplesmente, tenha todo o aspecto de um "caso perdido", o que não deixa de ser confrangedor... Ainda para mais quando vejo que eles se esforçam de salvar todo o tipo de pessoas (e, na Buraca, isto quer dizer muita coisa...).
Talvez o melhor seja confrontar os pregadores directamente perguntando-lhes algo como: "oh amigo, por acaso não me quer salvar a alma?". Vamos ver qual será a resposta...
Dos outros não, de outros é mais correcto. Que outros? As Testemunhas de Jeová.
Eu era o tipo de tipo constantemente interpelado pelas velhotas que, numa esquina, distribuíam "flyers" e a salvação em troca de 10 minutos de conversa. Como gajo educado que me esforço por ser, via-me sempre na obrigação de responder aos bons dias. Claro que elas aproveitavam a minha resposta e lançavam logo o isco para uma tentativa de conversão.
Estes pequenos momentos de confraternização acabavam, invariavelmente, com o meu agradecimento pela preocupação delas pela minha alma e com a garantia de que já tinha encontrado o meu caminho. Claro que elas me diziam que estava no caminho errado ao que eu sorria e dizia adeus.
Contudo, de um momento para o outro, não há qualquer Testemunha de Jeová que queira saber de mim! Nem as velhotas, nem os homens e crianças de fato impecável... Eu bem que me esforço e cumprimento-os sempre, eles respondem mas... deixam-me seguir! E são pessoas diferentes daquelas com que lidava há uns meses!
O que se passa? Será que tiveram um workshop de "como reconhecer pessoas que dão trela mas não dão em fiéis?" ou simplesmente passaram uma circular com "gente que não vale a pena interpelar porque só nos fazem perder tempo"?
Como acho estas hipóteses demasiado rebuscadas, presumo que, simplesmente, tenha todo o aspecto de um "caso perdido", o que não deixa de ser confrangedor... Ainda para mais quando vejo que eles se esforçam de salvar todo o tipo de pessoas (e, na Buraca, isto quer dizer muita coisa...).
Talvez o melhor seja confrontar os pregadores directamente perguntando-lhes algo como: "oh amigo, por acaso não me quer salvar a alma?". Vamos ver qual será a resposta...
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