quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O Romance na Defesa - A marcação à zona

(em colaboração com o Pastor Mika)


Quem está familiarizado com o fenómeno desportivo que é o futebol, sabe que qualquer defesa que se preze deve estar preparado para jogar com dois tipos de marcação: à zona ou homem a homem. Comecemos pelo primeiro…

Um defesa que esteja a marcar à zona não marca apenas um avançado, mas sim qualquer jogador que esteja no seu raio de acção. Não interessa a posição específica do adversário ou o número que tem nas costas, desde que possa causar perigo à sua baliza, é um jogador a não largar.

Ora, quem é que nunca viu esta actuação transposta do campo do futebol para o campo das relações interpessoais? Qualquer mulher que entre na zona de acção de um homem que opte por este tipo de marcação é uma presa a considerar. Claro que se o avançado se afastar, o defesa não vai correr atrás, mas enquanto estiver na sua proximidade, a marcação é cerradíssima. É o homem sem filtros, que faz da frase de Lavoisier um modo de vida “Na natureza nada se perde”… O que vai à rede é peixe e ponto final.
Claro que o resultado deste tipo de estratégia estará sempre muito dependente da qualidade do defesa e do jogador adversário…

2 comentários:

Anônimo disse...

Não acho que tenhas razão.

Correndo o risco de me espalhar ao comprido na metáfora futebolística, o teu exemplo lembra-me mais um avançado que assim que tem a bola nos pés chuta à baliza, não interessa se está perto ou se não tem ninguém à frente. Chuta, que logo se vê se entra.

indulgente disse...

Calma Pipinho, ainda agora vamos na defesa, não queiras já passar aos avançados ;)