terça-feira, 22 de abril de 2008

E com o Verão...

É curiosíssimo o poder que um bamboleante par de seios exerce sobre qualquer homem.

É com uma assustadora facilidade que até o mais casto de entre os homens se vê obrigado a desviar o olhar do rosto de uma mulher, recolocando-o uns centímetros abaixo do pescoço, perdido entre os voluptuosos contornos de um decote.

Ah! os decotes! Uma conjugação harmoniosa de carne e tecido. Formato normalmente arredondado e inúmeras vezes enganador. Mas o que é que isso interessa quando se vislumbra esse pedaço de céu por entre pedaços de pano?

Não são raras as vezes em que um decote bem conseguido é capaz de chamar mais a atenção masculina que um qualquer biquíni ou topless. Aquele jogo do vê e não vê, do "até onde a vista alcança", é um desafio demasiado forte para ser recusado.


Com a chegada do calor, os seios libertam-se da opressão a que são sujeitos grande parte do ano. Quer dizer, uma vez que eles são mais apertados, elevados e constringidos a espaços ínfimos nesta altura, "libertam-se" talvez não seja o termo mais adequado. Ficam mais arejaditos, vá lá, ou saem em liberdade condicional.

Se perguntarmos a uma mulher o porquê de usar tops e/com decotes, a resposta será, quase invariavelmente, "está calor!". Só é enganado quem quer. Os homens também sentem calor, e não é usual vê-los a adoptar esse tipo de vestuário. É tudo uma questão de exibicionismo.

Sim, exibicionismo. Os decotes não são mais que uma forma de chamar a atenção. "Hey, olhem lá o que eu trago aqui! Bonitas, hã?". Contudo, as queixas sucedem-se "ai, aquele velho está a olhar-me para as mamas, que mal que me sinto!". Pudera, entraste num autocarro em hora de ponta, com uma roupa que deixa pouco à imaginação e ainda te queixas?

Elas já sabem que os homens vão olhar. Elas querem que os homens olhem. Mas têm de fazer elevar a voz da sua pudicidade, num fartar de hipocrisia de fazer corar qualquer político.

Eu não tenho qualquer problema com isso. Olho com toda a calma, aprecio e louvo a obra do Senhor. Faço-as sentir que valeu a pena investir alguns trocos em tão pouco tecido. Não querem que eu olhe? Não gostam que os homens olhem? Têm boa solução: tapem-se!

Mas, por favor, não o façam. Nem nós nem vocês seríamos felizes num mundo em que não pudéssemos ter o prazer de dizer ao amigo do lado "F#*$-se! Viste aquele par de mamas?!"

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Introduzindo

Talvez convenha explicar o motivo do título deste blog, mas para o fazer terei de massacrar qualquer possível(?) leitor com uma breve apresentação e introdução ao que vem a ser a minha vida.

Pois bem, sou um jovem estudante universitário de pouco mais de 20 anos e vivo nos subúrbios da capital. Sou manifestamente de esquerda, mas não me enquadro contudo em qualquer dos partidos que vão lançando dados sobre o nosso futuro. Sou católico, dos ditos praticantes, muito embora na maior parte do tempo me acabe por comportar como um herege. Sou adepto de futebol, do Sporting (claro) e menino de ir frequentemente ao estádio.

Agora que acabo de ler o que acima escrevi, percebo que não tem a mínima relevância para a tal "explicação" que pretendia dar, mas também estou com preguiça de apagar e alterar todo um parágrafo. Acabei por massacrar com a apresentação sem adiantar nada em relação ao nome do blog. Enfim, ficará para outras núpcias.

O pontapé de saída foi dado.