domingo, 27 de julho de 2008

Música (im)Pura II

Apesar do nome do cantor indiciar todo um grau de pureza (José Mário Branco), antes de Abril este senhor era também um valente impuro. E impuros destes... fazem bem ao mundo!

Por isso, e porque esta música não me tem saído mesmo do ouvido, deixo-vos com "Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades".

Mudam-se os tempos,mudam-se as vontades - Jose Mario Branco

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Porque recordar é viver!



Será que alguém acerta na minha nadadora salvadora favorita?

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Porque o saber...

...não ocupa lugar.

Estamos em pleno Verão

O calor aumenta, as roupas diminuem, a praia chama... e eu vou para as aulas. Os únicos desgraçados da faculdade a terem aulas até ao final de Julho... É, efectivamente, triste.

E porque um mal nunca vem só, eis que começam obras monumentais atrás do meu prédio. Ruído constante e intensíssimo, poeira imensa, trânsito condicionado...
Verdadeira tortura ter de estudar num ambiente destes num dia excepcional de Verão...

Mas com as obras, nasceu mais uma actividade de recreio aqui na zona... Qual sessão de cinema ao ar livre, os reformados acotovelam-se em frente às obras que decorrem. Horas e horas a assistir ao movimento das carrinhas, gruas e escavadoras. Uma mini numa mão, o desportivo do dia na outra e assim se passa uma tarde de Verão.

Conversas? Só para criticar os métodos, técnicas e tempos definidos. Qualquer um daqueles cidadãos séniores é expert em obras públicas, com currículo feito ao assistir à construção do "estádio" da Luz.
E ai de quem discorde das opiniões vigentes! É condenado ao ostracismo depois de ouvir umas c*r*lh*d*s valentes.

Enfim, acaba por ser mais uma forma de passar o tempo. E, por sinal, bem mais interessante que a faculdade...

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Música (im)Pura

Porque o Jorge Palma é um impuro daqueles, partilho convosco esta música que marcou a minha vida em determinado momento.

Bairro Do Amor - Jorge Palma

domingo, 13 de julho de 2008

Pois é...

Há dias que valem por uma boa churrascada, danças parvas, prémios perfeitamente inúteis em rifas impingidas, palavras sissiadas, insultos em alemão, cócegas nas orelhas e queixos a tremer. Hoje foi um deles.

Shalom, albicastrenses!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Lição

Tenho um "tio" meu numa unidade de saúde de cuidados paliativos que está, basicamente, à espera de morrer. Tem um cancro num estado bastante avançado e sem qualquer perspectiva de tratamento.

Não é uma pessoa que me seja muito próxima (nem familiar, nem afectivamente), não é uma pessoa com quem tenha convivido muito, não é uma pessoa que eu conheça especialmente bem. Porém, deu-me uma das maiores lições de vida.

O Ti António nunca foi uma pessoa de posses. Nasceu numa família pobre e viu-se na obrigação de, muito cedo, trabalhar para ajudar a sustentar a família. Logo, não teve a possibilidade de ter grandes estudos. Teve uma vida dura, semelhante à de tanta gente que procurou na agricultura um futuro melhor para os seus filhos. E conseguiu-o.

Numa das últimas vezes em que falei com ele, andava o homem a carregar lenha de um lado para o outro e eu, de férias, aproveitei para meter conversa. Começámos a falar, a falar... Nem me lembro já como começou, mas sei que ele me contou inúmeras histórias da vida dele. A sua estadia no exército, as suas peripécias de jovem a trabalhar para grandes proprietários, etc, etc...

Durante mais de uma hora fui conhecendo um pouco mais aquele familiar e rindo-me bastante com os episódios caricatos que relatava. Contudo, a conversa foi-se tornando mais séria. Falámos sobre as dificuldades da vida, os problemas que o homem enfrenta para conseguir ser minimamente feliz. E, nessa altura, ele disse-me algo que acho que nunca irei conseguir esquecer. Com um ar sério, de quem faz a declaração mais fulcral da sua existência disse-me:

-Quem me dera ser a pessoa mais miserável do mundo.

Perante o meu olhar desconcertado, completou com simplicidade:

-Assim saberia que não haveria ninguém em maior sofrimento.

E o Ti António não dizia isto por ser masoquista, nada disso. Ele simplesmente não suportava a ideia de que houvesse gente que vivesse pior que ele, preferia ser o mais desgraçado, para que o resto do mundo vivesse melhor.

A conversa terminou e segui o meu caminho, pensativo.

Nunca conseguirei fazer a afirmação que ele fez, sou demasiado fraco, mas ainda bem que ainda há gente assim no mundo. Obrigado.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Finalmente

Em vésperas deste blog completar 3 meses de existência, chega o momento de explicar o porquê do seu nome.

De acordo com a versão on-line do Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora...
"
impuro
adjectivo
1. que não é puro
2. que tem mistura ou elementos estranhos à sua composição; que tem impurezas
3. adulterado
4. contaminado; infectado
5. que não tem pudor
6. imoral; desonesto
"

Devo ressalvar, antes de mais, que neste caso concreto "impuro" é um substantivo, já que o blog não é simplesmente impuro, mas sim o impuro. E se o é deve-o sem dúvida à imoral, desonesta e contaminada pessoa que nele vai escrevinhando.

Questionar-se-ão os improváveis leitores deste espaço on-line sobre que espécie de introspecção terei eu feito para chegar a tão brilhante conclusão sobre a minha pessoa. Na realidade, não fiz nenhuma. Fizeram-na por mim. O que não só me poupou trabalho como também saiu muito melhor do que se tivesse sido realizada aqui pelo je.

Agradeço assim a quem tão bem soube ler através de mim, identificando o elevado grau de impureza da minha alma.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Momento de humor

Se o governador da Califórnia fosse vivo há pouco menos de 2000 anos, talvez a história fosse outra...