
Se fizesse uma análise estatística ao meu estado de espírito diário, os domingos apareceriam, certamente, como os dias da semana em que me sinto mais... desavido.
Supostamente, o domingo deveria ser o melhor dia da semana, já que é o dia em que não há, normalmente, nada para fazer. E se há coisa que me dá um gosto especial é... não fazer nada. Mas há várias formas de não fazer nada...
O meu dolce fare niente passa por "coçá-los" quando tenho muita coisa para fazer. Agora, se sinto que não tenho mesmo nada que fazer, é todo um sentimento de inutilidade que me invade.
É estranho, até o ficar deitado até tarde ganha contornos depressivos ao domingo. Precisamente porque não há nada a que chegar a horas, não há compromissos inadiáveis, não há coisa nenhuma.
Para contornar esta situação, tentei que hoje fosse um domingo atípico (até porque o Sporting não jogava)... Assim, às 9h00 da manhã estava a jogar futebol à chuva, às 14h00 a limpar a casa e às 17h30 a tentar escrevinhar qualquer coisa junto ao Tejo.
Mesmo assim, é mais um domingo a juntar às estatísticas, e o mais constrangedor é que a segunda feira não augura nada de bom.
Parafraseando alguns dos meus melhores amigos: "É triste p'ra mim pá!".
Um comentário:
oh joãozinho com tanta coçadela qualquer dia arranjas aí uma complicação dermatológica f**ida!!!
Fizeste muitíssimo bem em aproveitar o dia dessa maneira. Desporto, asseio, e cultura literária nunca fizeram mal a ninguém!:P
Mas como em casa de ferreiro, espeto de pau, digo-te que, apesar de apoiar a tua iniciativa, eu próprio senti essa inutilidade......mas nada fiz para a contrariar, nem folhiei um livrito....shame on me!!! :x
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