Vou-vos falar de um livro, mas não vos direi o título. Quiçá não o descobrirão um dia também?
Este foi o livro que mais tempo demorei a ler... Faz hoje, precisamente, 5 meses que o abri. E foi hoje que o fechei pela última vez.
Já tinha passado por ele inúmeras vezes. Estava na estante, mas nunca o tinha tirado. A lombada não me atraía e o título não despertava grande interesse. Mas um dia peguei nele.
Peguei e olhei para a capa, que me captou a atenção. Virei-o e li a contracapa. Afinal talvez pudesse ser uma história interessante...
Abri-o e comecei a lê-lo.
À medida que as páginas passavam cada vez me cativava mais. Mas pela primeira vez na vida quis ler com calma e tranquilidade. Normalmente, quando um livro me "agarra" não consigo parar de o ler, mas com este foi diferente. Tinha o seu ritmo próprio. E respeitei esse ritmo.
Fui lendo lentamente, saboreando cada palavra, cada frase, cada metáfora. Momentos únicos, longe do mundo, perdido entre páginas cheias de letras.
Mas por muito tempo que o tenha demorado a ler, a verdade é que o livro chegou ao fim, como todos os outros. É importante perceber que, para mim, o final marca um livro. O final pode tornar um livro fraco numa obra de arte ou um livro excepcional em algo pouco mais que medíocre. E a verdade é que este final me desiludiu. O autor não me conseguiu convencer e finalizou a história de jeito forçado, triste, num lugar comum... puro cliche. Foi uma leitura dura de terminar.
Não acabou da melhor forma (ou talvez não o tenha conseguido ler da melhor forma), mas não deixou de me marcar.
Talvez um dia o venha a reler e o entenda de outro jeito, mas para já volta ao seu lugar na estante.
sábado, 31 de janeiro de 2009
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2 comentários:
como ha poucos livros que acabem com clichés, vai ser facil descobrir que livro é esse...
Como é suposto adivinhar-mos :p
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